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Controle biológico deve ser feito de forma ampla

Condições das lavouras devem ser ideais


Foto: Pixabay

O controle biológico deve ser feito dentro do contexto mais amplo do manejo integrado de pragas, afirmou Andrés Polack , diretor do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA). Para que os inimigos naturais sejam eficazes, a população de pragas deve flutuar em níveis onde predadores e parasitóides sejam capazes de exercer um bom controle. Isso é alcançado maximizando as medidas preventivas que visam reduzir o nível de inóculo da praga. 

É importante que a cultura seja desenvolvida em condições ambientais que estejam dentro da faixa ideal para o desenvolvimento de inimigos naturais. Por outro lado, “uma cultura desequilibrada e em condições de estresse é um ambiente muito desfavorável ao controle biológico e favorável ao crescimento de pragas”, explica  Polack. 

Como exemplo, ele se referiu a estufas de dimensões inadequadas. Devido à pouca ventilação, geram altas temperaturas que afetam o desenvolvimento da cultura e a ação dos inimigos naturais e, ao contrário, são benéficas para as pragas.   

O especialista indica que “o controle biológico efetivo não pode ser alcançado sem o uso de práticas compatíveis. Além disso, a qualidade dos insetos ou ácaros liberados é fundamental”. Um insumo biológico é muito mais delicado em seu manuseio e forma de conservação do que um insumo químico.   

Existem práticas que podem ser muito boas aliadas do controle biológico, destaca o diretor do INTA AMBA, como o uso de abelhas na polinização das lavouras de tomate. Favorecem a implantação do controle biológico e motivam os produtores a serem cautelosos no uso de agrotóxicos. Os zangões substituem o uso de hormônios e contribuem para proporcionar maior qualidade ao produto colhido. 

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