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Cooperativa de Quissamã (RJ) vai exportar abacaxi para a Europa


Até o final deste mês, a Cooperativa Mista de Produtores Rurais de Quissamã, na Região Norte Fluminense, uma das integradoras do Programa Frutificar do governo do Estado, estará exportando abacaxi para a França, Inglaterra e Alemanha.

Para o secretário estadual de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, Christino Áureo, a exportação contínua de coco para a Europa e agora de abacaxi mostra o acerto da política do governo no setor do agronegíocio implantada pelo Programa Frutificar.

O Frutificar é responsável pela incorporação de cerca de quatro mil lavouras de frutas irrigadas nas Regiões Norte, Noroeste e Baixadas Litorâneas.

As frutas serão transportadas em um contêiner refrigerado a 10 graus, aumentando a durabilidade do produto para 60 dias. Além disso, de acordo com Haroldo Carneiro, secretário municipal de Agricultura de Quissamã, esta primeira exportação está sendo preparada com todos os cuidados para que o abacaxi chegue em perfeito estado em seu local de destino.

“A Cooperativa de Quissamã importou cera especial para cobrir as frutas, evitando o seu escurecimento”, destacou o secretário, ressaltar que o mercado mundial consome 800 mil toneladas/ano de abacaxi.

Quissamã hoje já exporta periodicamente coco in natura para a Europa e é o maior produtor de coco anão verde do estado. Possui cerca de 700 hectares da fruta, sendo 50% desta área de plantação irrigada.

A tradição agrícola, as condições de solo e de topografia e a abundância de recursos hídricos fazem do lugar uma área ideal para a atividade da fruticultura. Desde que foi implantado na região, o Programa Frutificar tem conseguido a adesão de muitos produtores, que comercializam parte de suas produções de abacaxi e coco com a Cooperativa Mista de Produtores.

O Frutificar, maior investimento em agricultura já feito no Estado do Rio, oferece aos produtores que queiram cultivar lavouras de frutas irrigadas uma linha de crédito específica dentro do Sistema Moeda Verde, com juros de 2% ao ano. Os agricultores têm ainda a vantagem de só começar a pagar a prestação do empréstimo depois que colher a primeira safra.

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