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Coquetel biológico trata solo contaminado por hidrocarboneto

Tática consiste no uso de gramíneas, vermes e bactérias.


Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Assistência em Tecnologia do Estado de Jalisco (CIATEJ), no México, desenvolveram um processo de biorremediação de solos contaminados por hidrocarbonetos, que consiste no uso de gramíneas, vermes e bactérias. De acordo com Silvia Maribel Contreras Ramos, pesquisadora do CIATEJ e coordenadora do projeto, os cientistas obtiveram resultados importantes com este coquetel em instalações petrolíferas. 

Além de bactérias degradantes e encapsuladas, comumente usadas em outros processos de biorremediação de solos, os especialistas utilizaram também vermes "exóticos" ( Pontoscolex corethrurus )  e gramíneas nativas ( Panicum maximum ). “Diz-se que a minhoca é exótica porque ela não pertence originalmente ao local, mas o colonizou. Embora elas fossem conhecidas por terem um efeito sobre a degradação de hidrocarbonetos, elas não foram muito estudadas. Nós as encontramos no sítio e ass testamos no laboratório com bons resultados”, comenta. 

Segundo ela, existem diferentes tipos de plantas que já são utilizadas para eliminar os hidrocarbonetos, porém apresentam limitações, como uma extensão de raízes ou elementos associados de degradação. "Mas eles já são usados naturalmente no mundo, nenhuma nova espécie é introduzida, mas algumas já estão em abundância no local contaminado”, explica. 

Foram testados em conjunto uma área altamente contaminada, que foi um campo de extração de óleo, o qual deixou de funcionar ao longo de 15 anos e só recebe manutenção. O solo foi preparado para adicionar uma certa quantidade de minhocas, plantar uma densidade de plantas e injetar a dose adequada de bactérias.

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