CI

Corretivos agrícolas são pouco utilizados em MG

O Estado consumiu, em 2006, cerca de 1,8 milhão de toneladas de calcário


A utilização de corretivos agrícolas para o solo ainda é realizada de forma errônea pela maioria dos produtores rurais em Minas Gerais. Para a devida correção da acidez do solo, pelo processo de calagem, o agricultor deve usar, em média, até três vezes mais calcário que adubo. Porém, o Estado consumiu, em 2006, cerca de 1,8 milhão de toneladas de calcário e em torno de 2,9 milhões de adubos, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de Minas Gerais (Sindac).

O setor de calcário gera cerca de 3,5 mil a 4 mil empregos diretos no Estado. Segundo o presidente do Sindac, Ancelmo Vasconcelos Neto, a entidade encaminhou um plano para divulgação da calagem e adubação correta do solo ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Poderíamos ter índices de produtividade superiores aos atuais", afirmou Vasconcelos Neto.

A falta de informação do produtor rural e o fato de o mercado não ser tecnificado são os principais entraves à utilização correta dos corretivos agrícolas para o solo, de acordo com Vasconcelos Neto. "Há um grande volume de trabalhadores sem orientação. É preciso investimento para instruir o produtor", destacou.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.