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Cosan quer mercado externo

A empresa vai montar bases comerciais e até de produção fora do Brasil


O usineiro Rubens Ometto, controlador do grupo Cosan, se incomoda quando é chamado de megalomaníaco ou visionário. Na sua cabeça, ele é apenas um homem muito planejado. Mas os planos do dono da maior usina de açúcar e álcool do mundo são, no mínimo, ousados. Nos próximos oito anos, ele pretende dobrar a sua já gigantesca capacidade de produção (40 milhões de toneladas/ano) e alcançar 20% das vendas de açúcar e álcool do país.

Para atingir essa meta, a Cosan vai abrir uma nova frente de crescimento. Além de continuar comprando outras usinas, o que lhe deu uma forte musculatura até aqui, a empresa vai montar bases comerciais e até de produção fora do Brasil

Usinas de álcool nos Estados Unidos e de açúcar na Índia, dois dos maiores produtores e consumidores mundiais, fazem parte do projeto de internacionalização da empresa, revelou Ometto. "Nos EUA, minha idéia não é nem ser muito grande. Se eu chegar grande, vou apanhar e perder dinheiro. E eu não gosto de perder", diz o empresário que aos 16 anos já vendia letra de câmbio em Piracicaba, interior de São Paulo. "Tenho certeza de que vamos ter oportunidades fora do Brasil."

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