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Cotação do feijão deverá cair no mercado interno


A recente valorização dos preços do feijão, reflexo das chuvas nas principais regiões produtoras do país, deverá perder força nos próximos dias com a regularização da oferta do grão no mercado interno.

Na semana passada, a cotação média da saca de 60 quilos do feijão carioca extra alcançou R$ 88 em São Paulo, 2,8% mais que na semana anterior, de acordo com levantamento da consultoria Solobrazil. Conforme Marcelo Luders, diretor da corretora paranaense Correpar, os produtores vão começar a ofertar mais no mês de fevereiro, o que deverá pressionar as cotações.

Levantamento da Solobrazil mostra que, apesar das chuvas no Centro-Sul, o mercado começa a receber a colheita da produção do Sul do país. No Paraná e no Rio Grande do Sul, a colheita de feijão já superou mais de 70% do total. O Sul é responsável por 45% da oferta nacional da primeira das três safras do ano.

Para Luders, houve certa apreensão no mercado em razão da quebra da safra de Irecê (BA) e de problemas climáticos em Goiás e Minas Gerais, mas nada que possa gerar escassez.

Levantamento da Conab realizado em dezembro do ano passado sinaliza que a oferta de feijão da primeira safra (a maior das três) deverá atingir 1,45 milhão de toneladas, 17% acima do volume observado no ano passado. A colheita total das três safras está projetada em 3,416 milhões de toneladas, um volume 6,6% superior ao da temporada anterior.

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