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Cotações do cacau sobem 3,8% na bolsa de Nova York


Os preços futuros do cacau subiram 3,78% no pregão desta quinta-feira na Coffee, Sugar and Cocoa Exchange (CSCE), de Nova York, como reflexo das notícias de que uma nova série de combates na Costa do Marfim - maior produtor e exportador mundial - aumentou o receio de que a guerra civil interromperá suas exportações. É a maior alta em dois meses e meio. Os contratos para maio do cacau fecharam ontem cotados a US$ 2.082 por tonelada na bolsa norte-americana, com alta de US$ 76.

Os rebeldes abriram uma frente no sudoeste, a cerca de 200 quilômetros do porto de San Pedro, um ponto de embarque para a safra de cacau do país da África Ocidental, segundo informou a BBC. Os contratos subiram 28% desde o final de novembro visto que os soldados do governo não conseguiram subjugar uma rebelião iniciada em meados de setembro. Os traders "estão elevando os preços em função da guerra", disse Jay Schukin, trader de cacau de Nova York da ED&F Man Cocoa, de Londres. "O setor de cacau vive um momento de tensa antecipação, preocupado com a suspensão de remessas."

Os contratos para março, que ocupam a primeira posição, subiram 4,6%, ou US$ 93, para US$ 2.114 a tonelada. Durante o pregão, a cotação chegou a bater em US$ 2.135, o preço mais alto fixado para um contrato de intensa negociação desde 17 de outubro. Os preços do cacau em Nova York caíram de uma alta de 17 anos de US$ 2.405 alcançada em meados de outubro em vista de indícios de que a luta não interrompeu o fluxo de grãos ao porto onde são embarcados para o exterior.

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