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Cotações do milho voltaram a subir

Mas manteve a escala de queda para os meses futuros


O índice de preços da Esalq/BMF indica que as cotações médias do milho voltaram a subir 2,08% (com alta de 1,95% em Campinas), nesta segunda-feira (12.03), mas manteve a escala de queda para os meses futuros, como vimos reportando ultimamente. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, no interior do PR as ofertas de milho já estão a R$ 40,00 FOB fazenda, mas os compradores deram uma segurada, para fazer onda contrária, a fim de arrefecer os preços. 

De acordo com o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco, este movimento pode ser o início de uma queda mais acentuada. “’No instante em que os produtores começarem a vender, o preço do milho vai cair 1 real/dia’, disse um corretor nesta segunda-feira, com o que concordamos inteiramente, pois é nossa posição firme de que os produtores devem aproveitar para vender nesta alta”. 

“’Não há justificativa a não ser a vontade do produtor, neste momento e, no instante que esta vontade se romper, será como abrir um dique’, disse outro corretor do mercado físico. Um terceiro corretor justificou a alta dizendo que ‘o milho está subindo porque não está dando tempo de plantar a safrinha’. É possível em algumas regiões”, comenta Pacheco.
 
“Além disto, o milho de safra velha já desapareceu totalmente em SC (que tem um déficit anual em torno de 6,0MT e está importando da Argentina) e está raro no RS.  Estamos observando também a implantação de fábricas de etanol de milho no MT, que reduzirá a oferta daquela estado para outros estados”, conclui o analista da T&F Consultoria Agroeconômica. 

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