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Cotações têm potencial para crescer mais

A resposta vai depender da evolução do cenário


Uma pergunta deve estar tirando o sono de muitos produtores que desejam usufruir das máximas do mercado: até onde Chicago pode chegar? Como explica o analista de mercado da AgRural, Fernando Muraro, a primeira quinzena de novembro marcou a passagem das cotações da soja por US$ 13 por bushel, patamar que não se via na Bolsa de Chicago desde junho de 2008. O salto da oleaginosa, que há pouco mais de um mês era negociada a US$ 10,65, foi provocado por uma combinação de fatores: reduções nas estimativas de safra e de estoques finais dos Estados Unidos com as dúvidas em relação ao futuro das lavouras sul-americanas em ano de La Niña. “Agora, a principal pergunta do mercado diz respeito à capacidade das cotações em continuar subindo. A resposta, claro, vai depender da evolução do cenário descrito acima como também dos impactos dos mercados externos, principalmente o câmbio, e da briga por área do próximo plantio norte-americano”. De um lado fica o temor de uma forte reação do dólar, com a consequente fuga de ativos mais arriscados como as commodities. De outro, o potencial suporte de uma disputa que envolve outra cultura, o milho.

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