Cotonicultores dependem mais do mercado externo
As vendas externas devem representar mais da metade dos negócios em 2007
Os produtores brasileiros de algodão estão cada vez mais independentes do mercado interno. Em 2001, quando o Brasil efetivamente passou a exportar a pluma com maior regularidade e em volumes expressivos, os embarques representaram 15,6% da produção total do país. No ano passado, o percentual já alcançou 30,1%, e a expectativa é de que as vendas externas avancem para representar mais da metade dos negócios dos cotonicultores a partir deste ano ou, no mais tardar, em 2008.
Como nos últimos cinco anos não houve qualquer salto expressivo da produção brasileira - o volume cresceu 10,6%, de 938,8 mil para cerca de 1,03 milhão de toneladas -, especialistas consideram que a "migração" das vendas para outras fronteiras foi a forma encontrada pelos cotonicultores para se defender das oscilações na demanda doméstica, que hoje muitas vezes decepciona em parte pela acirrada disputa com têxteis importados.
Como nos últimos cinco anos não houve qualquer salto expressivo da produção brasileira - o volume cresceu 10,6%, de 938,8 mil para cerca de 1,03 milhão de toneladas -, especialistas consideram que a "migração" das vendas para outras fronteiras foi a forma encontrada pelos cotonicultores para se defender das oscilações na demanda doméstica, que hoje muitas vezes decepciona em parte pela acirrada disputa com têxteis importados.