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Cotonicultura gerará nesta safra 8 mil novos empregos

Nota-se também uma melhoria no nível salarial dos trabalhadores


O crescimento da área plantada de algodão na safra 10/11 vai gerar 7,8 mil novos empregos diretos no setor algodoeiro de Mato Grosso, do campo à indústria.

De acordo com a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), com o aumento da área em 43,45%, que passará de 428 mil hectares para 614 mil hectares nesta safra, o número de empregos no setor saltará de 23,40 mil para 31,20 mil. Cerca de 40% são temporários.

“Notamos também uma melhoria no nível salarial dos trabalhadores”, lembra o diretor-executivo da Amapá, Décio Tocantins, sem revelar números. Segundo ele, a expansão da área plantada do algodão em 2010 vai permitir o retorno de milhares de trabalhadores que aguardavam a retomada da atividade no Estado em um ritmo mais forte. Em Mato Grosso, a média de empregos gerados por hectare é de 13 vagas a cada 100 hectares. Os profissionais mais requisitados são técnicos agrícolas, aplicadores de agroquímicos, tratoristas e operadores de usina de beneficiamento.

Pela estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta safra, Mato Grosso deverá colher cerca de 935 mil toneladas de pluma, incremento de 60,37% m relação às 583 mil toneladas colhidas no ciclo anterior (09/10).

Na avaliação da Ampa, a cadeia produtiva do algodão é a que mais gera empregos no Estado, perdendo apenas para a construção civil. “A geração de postos de trabalho nessa cultura vai desde o plantio até o posto de venda do produto final, na loja. O volume de recursos gerados ativa a economia regional, passando pela mão de muitas pessoas nas mais diversas fases de produção da cadeia”, afirma o presidente da entidade, Carlos Augustin.

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