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Covid-19 irá modificar segmento de logística

"Novas economias" vêm modificando os transportes


Foto: Pixabay

A pandemia do novo coronavírus irá modificar o sistema de logística brasileiro, ao ponto que as chamadas novas economias vêm tendo um espaço especial, segundo afirmou Helmuth Hofstatter, especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior e fundador da LogComex. De acordo com ele, essas novas economias “são uma expressão do que vem pela frente como novas rotinas e hábitos que colaboram para o crescimento desse novo cenário que se desenha diante de nós”. 

“Com o uso da tecnologia atual, essa novidade promete trazer ainda mais agilidade para a vida das pessoas. Para ter um bom exemplo de como funciona, basta se perguntar há quanto tempo que você não pega uma enciclopédia ou dicionário na mão. Ou mesmo, há quanto tempo você não pede um táxi através de uma ligação? E mais importante no momento, há quanto tempo você está trabalhando em home office? É perceptível que essas questões abriram espaço a novos tipos de economia, que também foram intensificados pela crise do Coronavírus”, comenta. 

Um exemplo disso é a economia colaborativa, que é aquela que se baseia em comportamentos mercantis, onde há o compartilhamento de produtos e serviços. “De uns anos até aqui, a tecnologia contribui com a economia colaborativa, onde experiências, informações e conhecimentos são compartilhados a fim de proporcionar um relacionamento de duas vias, onde ambos saem no lucro. Em contrapartida, na economia compartilhada não há a necessidade de ter bem para fazer uso do mesmo, como acontece em aplicativos de carona e delivery”, completa. 

“O coronavírus gerou um desequilíbrio entre demanda e oferta. No comércio exterior constatou-se uma grande redução de importação da China, rotas foram canceladas, Blank Sailing, queda dos preços dos barris de petróleo e retenções de mercadorias em diversos países. Ao analisar esses contratempos, vemos que o consumidor e as empresas ficam no escuro e sem saber o que esperar dos próximos passos, se os resultados serão a curto ou a longo prazo”, conclui. 

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