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Crédito deve elevar preço do suíno no país

O preço pago à cadeia suinícola poderá melhorar nas próximas semanas


O preço pago à cadeia suinícola poderá melhorar nas próximas semanas em função da liberação de recursos para o setor. A portaria publicada na semana passada pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda criou uma Linha Especial de Crédito (LEC) que já está disponível nos bancos para produtores, cooperativas e agroindústrias que beneficiam carne suína.

A medida foi solicitada pelo governo do Paraná para atender a pedido de produtores que passavam por uma grave crise de oferta. Com isso, os preços dos suínos ficaram abaixo dos custos de produção. A LEC tem limite de R$ 80 mil por produtor e de R$ 10 milhões para a indústria. O prazo de contratação do crédito é de 180 dias, devendo ser encerrado no dia 28 de dezembro. Os interessados deverão comprovar a aquisição da carne de produtores ou de cooperativas.

Com o crédito, haverá condições de fazer estoque da produção, para que seja liberada num momento mais favorável. O RS deverá se beneficiar da valorização da carne, mas a tendência é que esses recursos não sejam contratados por criadores e indústrias gaúchas. "Não há estoque de carne suína no RS porque temos a possibilidade de exportar para a Rússia", explica o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos, Rogério Kerber. No entanto, como 80% da produção é destinada ao mercado interno, uma melhor cotação terá reflexos positivos. Desde o início do movimento, o preço da carne suína subiu 17% no Paraná, passando de uma média de R$ 1,37 o quilo do suíno vivo, em março, para R$ 1,60 o quilo na última semana de junho.

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