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Crédito para indústrias já movimenta R$ 1 bilhão


Em oito meses de operação, a linha de crédito a agroindústrias com recursos da Poupança-Ouro do Banco do Brasil já totalizou R$ 1 bilhão em empréstimos ao setor. Até junho, o volume pode superar R$ 1,2 bilhão - mantendo-se os níveis atuais de financiamento.

Só em março foram liberados R$ 77,6 milhões para as empresas, ou 20 contratos. Desde o lançamento, em agosto, o BB já firmou 184 contratos, com picos de contratação em dezembro e fevereiro: 39 operações financiando R$ 318,8 milhões e 45 operações, com R$ 256,5 milhões, respectivamente. A linha serve de capital de giro para as agroindústrias, apoiando a comercialização, beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários.

Sul e Sudeste, com 59,24% e 36,41% do crédito tomado, respectivamente, concentram o volume de recursos. O maior aporte foi destinado a São Paulo, com R$ 538,2 milhões, seguido pelo Rio Grande do Sul, com R$ 323 milhões.

Para Roberto Torres, gerente-executivo do BB, a grande procura deve-se ao baixo custo, em relação a outras opções do mercado. Os credores têm prazo de 30 a 360 dias a juros que variam de 14% a 23% ao ano, mais a Taxa Índice de Remuneração da Poupança (TR). Para o próximo ano-safra, ele acredita que se a Selic se mantiver alta, os juros podem ser reajustados.

O segmento que mais usa o crédito é o algodão, com 14,13%, ou R$ 39,2 milhões mas o maior volume é para de defensivos, somando R$ 191 milhões ou 6,52% do total.

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