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Crédito rural terá recurso histórico


O crédito rural que financia o plantio, a comercialização e o investimento da agricultura empresarial contará com  recurso histórico na safra 2012/13. As medidas do Plano Agrícola e Pecuário foram anunciadas no dia 28 de junho pela presidente da República, Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidenta Dilma Rousseff afirmou ainda que o Plano Agrícola e Pecuário irá liberar R$ 115,2 bilhões de crédito para atividades agrárias. Segundo ela, este é o maior valor já disponibilizado para o setor agropecuário e irá ajudar o produtor no aumento da produção das lavouras e rebanhos e também na compra de produtos.


Outra novidade do Plano é que as linhas de crédito estão mais baratas, com redução de juros de 6,75% para 5,5% ao ano para compra de semente ou adubo. Além disso, os produtores com renda de até R$ 800 mil serão beneficiados com financiamento para o custeio da produção. O Governo Federal aumentou o crédito e diminuiu os juros dos empréstimos para 5% ao ano. Esses juros podem cair ainda mais caso os produtores passem a adotar práticas sustentáveis. Dilma acrescentou ainda que o valor do seguro feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empréstimos (Proagro) também aumentou. A partir de agora os médios produtores poderão ter um seguro de até R$ 300 mil por safra. Segundo a presidenta, essa iniciativa foi tomada para dar tranqüilidade a quem produz, já que a agricultura é uma atividade que envolve riscos como secas, geadas e chuvas em excesso.

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/2013, anunciado nesta quinta-feira (28/06/2012) pelo Governo federal, representa uma mudança de paradigma para o setor rural, avaliou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em cerimônia, no Palácio do Planalto, na qual a presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro, anunciaram as principais medidas do PAP. “Muito mais importante que a queda dos juros e o aumento do volume de crédito, o novo modelo de política agrícola baseado no seguro rural, na proteção do crédito, do patrimônio dos produtores, é um dos pontos mais significativos do plano”, afirmou a presidente da CNA.

Citou que as diretrizes para as políticas de comercialização também representam um avanço, pois o dinheiro destinado chegará, em especial, aos pequenos e médios produtores. Essa é a orientação da presidente Dilma Rousseff. “Os recursos têm que chegar ao maior número de produtores, sem desvio de percurso”, afirmou a presidente, que também defendeu o fortalecimento da classe média rural. “Queremos que o produtor foque na terra, na semente e na colheita e não no banco e na hipoteca”, afirmou a presidente Dilma Rousseff.


Sobre o seguro agrícola, a senadora Kátia Abreu afirmou que a meta é ter, em 2015, 50% da área de produção do País segurada. Isso porque, segundo ela, o país saiu 5% e a expectativa é ter 20% da área segurada na safra 2012/2013. Ela ainda lembra que, até agora, o setor não pode contar com uma política efetiva de seguro rural, produzindo “na insegurança total e absoluta”.

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