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Cresce importação de matéria-prima para fertilizantes

A estimativa da Anda é de uma participação ao redor de 68% para este ano


O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o Brasil exporta apenas 9% da produção de milho e que cada 1% de valorização cambial resulta em uma diferença de 0,78% na renda do produtor. Estes cálculos foram feitos pela Organização das Cooperativas Paranaenses (Ocepar). Ele também cita que a importação de matéria-prima para a produção de fertilizantes tem crescido nos últimos anos. Em 1990 a participação da matéria-prima importada era de 36% e a estimativa da Associação Nacional de Defensivos Agrícolas (Anda) é que esta participação chegue a 68% em 2007 e 79% em 2010.

O superintendente técnico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Cotta, também participa da audiência e defendeu o fim de tarifas antidumping para a importação de glifosato e de nitrato. "Há um excesso de tarifa para beneficiar apenas uma empresa". O presidente da OCB entrou no debate sobre a questão tributária que permeia a semana em Brasília e defendeu a redução da alíquota da CPMF de 0,38% para 0,08%. "A CPMF tributa todo mundo".

A OCB também pediu um regime especial de drawback a liberação de agroquímicos produzidos nos demais países do Mercosul e que tenham paridades no mercado nacional e a desoneração tributária sobre a folha de pagamentos. Esta semana os produtores ganharam mais um apoio, com a proposta de ampliação para prorrogar as dívidas de custeio e investimento vencidas e a vencer em 2007 referentes a três safras anteriores.

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