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Cresce número de usinas de cana que pediram recuperação judicial

Número de falências é 8% maior


O setor sucroenergético não vive um bom momento. Descapitalizadas, muitas empresas enfrentam dificuldades há anos e muitas estão perto de fechar as portas.  Dados divulgados pela RPA Consultoria mostram o tamanho do problema: houve um aumento de 17,6% na quantidade de usinas que entraram em recuperação judicial entre abril de 2018 e de 2019. Em relação às usinas falidas, o acréscimo foi de 8%. Enquanto isso, o número de unidades sem problemas caiu 3,7%. Doze pediram recuperação judicial em um ano.

Assim, em 2019, das 444 usinas brasileiras, 79 (18% do total) estão em recuperação judicial, 12 a mais que em 2018. Destas, 49 permanecem operando enquanto outras 31 estão paradas. Já das 27 usinas falidas (6% do total) – duas a mais que em 2018 –, quatro ainda operam enquanto outras 23 estão paradas. Ainda partindo do total, 343 usinas (77%) devem operar em 2019 e 101 unidades (23%) estarão paradas, quatro a mais que no ano anterior.

Os custos de produção da cana-de-açucar também estão maiores nesta safra (2,8% a mais). Como lado positivo, o que pode dar um incentivo é o preço do etanol que segue melhor do que o da gasolina e está com consumo aquecido. O BNDES liberou 2,76 bilhões para as usinas em 2018, 181% a mais que no ano anterior.
 

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