Apesar de ainda demandar cuidados, a inflação não é mais a principal preocupação do governo Dilma, mas, sim, o crescimento da economia. Na avaliação de assessores, o risco de descontrole inflacionário neste ano está descartado, mas a produção caiu a ritmo muito fraco. Reservadamente, a equipe da presidente Dilma já trabalha com a possibilidade de o crescimento do PIB em 2014 ficar abaixo de 2%, menor do que a previsão oficial de 2,3% do Ministério da Fazenda.
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Segundo técnicos, a revisão das estimativas de crescimento foi feita, em primeiro lugar, por causa do crescimento mundial mais lento do que o esperado, o que afeta principalmente a indústria e o agronegócio do País. Na lista de efeitos negativos sobre a renda nacional, também figuram a seca atípica deste início de ano, que prejudicou a produção agrícola e gerou dúvidas sobre o setor elétrico, e as crises em países vizinhos, como a Argentina e a Venezuela. Fatores que estão levando o governo a trabalhar com o risco de a balança comercial brasileira encerrar o ano com déficit, ou seja, importações superando as exportações.