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CTNBio aprova duas liberações comerciais

Foi aparovada a liberação comercial do algodão Glytol x Twinlinka, da Bayer


Em sua 152ª reunião, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou duas liberações comerciais dos seis itens colocados para discussão na plenária. No encontro, também foram discutidas questões regimentais, administrativas e de ordem nas deliberações da comissão.


Com 16 votos favoráveis e três contrários, os membros aprovaram a liberação comercial do algodão geneticamente modificado, da empresa Bayer, denominado Glytol x Twinlink, com vistas ao livre uso no meio ambiente, registro, consumo humano ou animal, comércio ou uso industrial e qualquer outro uso ou atividade relacionada ao produto e seus subprodutos.

Segundo o presidente da CTNBio, Flavio Finardi, trata-se de um evento combinado de cruzamento de variedades. “Não havia uma nova modificação, foi apenas um cruzamento de plantas de duas variedades distintas já modificadas e aprovadas inicialmente”, explicou.

O grupo também aprovou, com 18 votos e uma abstenção, mais uma levedura, a Saccaromyces cerevisae da empresa Amyris Brasil – um levedo de cerveja com novas modificações. “Eles vão dar continuidade ao processo que já vinham fazendo, ou seja, é como se fosse uma segunda geração dessa mesma cepa [variedade], para produção dos mesmos compostos, que são hidrocarbonetos, que podem ser usados para produção, por exemplo, de um substituto do diesel”, comenta Finardi.


Durante quatro horas de reunião, os membros também discutiram questões gerais e regimentais da CTNBio. “Foi uma boa discussão em todos os itens, alguns polêmicos quanto à condução das votações, alguns itens regimentais que precisamos aperfeiçoar e de toda a nossa pauta”.

A próxima reunião plenária da CTNBio está prevista para 21 de junho, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Sobre a comissão

A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, criada por meio da Lei 11.105, de 24 de março de 2005. Sua finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança, relativa a organismos geneticamente modificados (OGMs).

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