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Cuidados com cultivo da safrinha do feijão evitam aumento de custo

Mofo branco é um dos principais riscos da lavoura e pode levar a perdas de 100%


Foto: Divulgação

O cultivo do feijão de 3ª safra, também chamado de safrinha ou irrigado, merece atenção especial de técnicos e produtores por se tratar de uma lavoura de alto custo de produção. De acordo com o gerente do Departamento Técnico da Satis, engenheiro agrônomo Aedyl Lauar, sem os cuidados adequados, esse custo pode chegar a praticamente o dobro ao de outras épocas de plantio da espécie.

Entre as precauções a serem adotadas, Lauar destaca que antes da implantação da lavoura, o produtor deve fazer uma análise do solo, observando a parte química, física e biológica para que seja adotado o melhor manejo nutricional, fisiológico e fitossanitário. Entre os fatores para garantir altos rendimentos, ele cita a correção do solo com adubação correta, pois se trata de uma cultura altamente exigente em equilíbrio nutricional. Também é necessário ter sementes de qualidade que resultem em altas produtividades, resultado do número de plantas/área.

Além disso, o gerente da Satis afirma que é preciso utilizar os produtos adequados para o tratamento de sementes, bem como, a dose correta para atender os possíveis problemas já historicamente comprovados nas áreas que serão plantadas. Adubações complementares nas doses e momentos corretos, bom manejo das plantas daninhas e controle efetivo de pragas e nematoides completam o ciclo de cuidados no cultivo da safrinha de feijão.

Em relação ao manejo de doenças, o engenheiro agrônomo aponta o mofo branco, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, como uma das doenças mais complicadas e difíceis de serem manejadas. “Exige um tratamento especial, com produtos, dosagem e intervalos de aplicações específicos. As perdas com esta doença podem chegar a 100%”, alerta Lauar. Ele acrescenta que praticamente todas as regiões onde se cultiva o feijão irrigado apresentam problemas sérios com o mofo branco, que pode já estar presente na área na forma de escleródios (estruturas de resistência do fungo) ou pode vir nas sementes que serão plantadas.

Com 22 anos de atividades, a Satis, com sede em Araxá (MG), tem dedicado atenção especial à cultura do feijão e desenvolveu uma sua linha de produtos com tratamento específico para cada situação adversa que possa ocorrer durante o ciclo da cultura. Entre as soluções estão o Fulland, fonte de cobre que promove o fortalecimento fisiológico natural da planta, favorecendo a absorção dos químicos aplicados, melhorando sua distribuição e estimulando os mecanismos de autodefesa da planta; e o Vitaphol Active, um importante ativador enzimático que favorece o vigor e o fortalecimento natural das plantas, além de auxiliar na disponibilização e na absorção dos nutrientes.

 

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