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Cultivar IRGA 424 RI é a mais utilizada no RS

Ela foi cultivada em 463.500 hectares de um total de 934.537 ha no Estado


Foto: Marcel Oliveira

A cultivar IRGA 424 RI lidera o ranking das dez mais utilizadas no Rio Grande do Sul na safra 2019/2020, com 49,6% da área semeada. Ela foi cultivada em 463.500 hectares de um total de 934.537 ha no Estado. Outra cultivar de destaque é a IRGA 431 CL, que aparece em terceiro lugar, com 79.599 ha semeados (8,52% da área total). Os dados foram tabulados pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), a partir de informações coletadas junto aos produtores gaúchos pelos núcleos da autarquia.

A região com maior número de hectares a utilizar a IRGA 424 RI é a Fronteira Oeste, onde a cultivar ocupou uma área de 174.952 ha, totalizando 61,39% na atual safra.  Entre as seis regiões arrozeiras do Estado, a Campanha é a única região em que a 424 RI não é a mais cultivada. Nessa regional, a INTA Guri CL aparece com 35,6%, superando os 30,3% da 424 RI. A Guri CL também ocupa o segundo lugar no ranking estadual, com 18,72% do total, em uma área de 174.907 ha.

Conforme o levantamento do Irga, outra cultivar de destaque é a BRS Pampa, que foi a segunda mais semeada na região da Planície Costeira Externa, com 12,9% da área.

O diretor técnico do Irga, Ivo Mello, comenta que o protagonismo do Irga, tanto com o 424 RI, como também com a recém-lançada 431 CL, é motivo de orgulho para a Pesquisa, para a Extensão e para todo o Irga. “Isso é uma prova que estamos oferecendo um material que corresponde às expectativas dos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, acrescenta.

“A importância de um relatório como esse é que ele nos dá a dimensão dos programas de melhoramento genético e desenvolvimento de variedades do Irga, Embrapa e Inta. Para nós do Irga é muito importante termos chegado nessa marca”, afirma Mello.

Uma novidade apresentada no relatório deste ano é o levantamento de áreas com sistematização, onde, por meio de um trabalho realizado pela Dater, foram coletados relatos com mais proximidade sobre a quantidade de hectares que estão sendo sistematizados.

No estudo, ocupando 60% da área, o plantio semidireto ganha destaque nas lavouras, seguido pelo plantio convencional em linhas, com 28,7%. O plantio pré-germinado aparece com 8,7% e por último, com pouco mais de 5%, o sistema de plantio direto. Com 65% das áreas levantadas, os sistemas mais alinhados com a Agricultura Conservacionista (direto e semidireto) indicam que o investimento no planejamento antecipado com a adoção de sistemas integrados de produção agropecuária, além de ser a estratégia que mais se harmoniza com os objetivos do desenvolvimento sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas, está contribuindo para um gradual incremento na produtividade média safra após safra. 

Sobre a soja em rotação com o arroz, as equipes do Irga concluíram que a cultivar BMX Valente foi a mais utilizada na implementação da atual safra, com 23,1% dos 327.586 ha. Logo após aparecem a BMX Garra e a BMX Ponta (16,9% e 7,9%, respectivamente) e, na quarta posição, a TEC IRGA 6070 (7,8%). 

O relatório com detalhamento da participação das cultivares de arroz e soja, bem como os sistemas de cultivo na safra 2019/2020 em cada uma das seis regiões produtoras, deve ser disponibilizado em breve no site do Irga.

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