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Culturas tolerantes à seca promovem segurança alimentar

“Inicialmente, nós só tínhamos uma variedade de sorgo e três variedades de feijão"


O Ministério da Agricultura, Água e Silvicultura da Namíbia, indicou que as culturas geneticamente modificadas para terem tolerância à seca contribuem diretamente para a manutenção da segurança alimentar no país. Isso porque a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) melhorou as variedades existentes de sementes de feijão caupi e sorgo em seu primeiro programa de melhoramento de plantas. 

“A conquista de variedades e qualidade melhoradas das culturas tem um papel importante na produção de alimentos e, consequentemente, na garantia da segurança alimentar”, disse Johanna Andowa, Diretora de Pesquisa do Ministério. “Inicialmente, nós só tínhamos uma variedade de sorgo e três variedades de feijão-frade, e agora com as recém-lançadas quatro variedades de sorgo e sete de feijão-frade, os agricultores têm mais opções para escolher. Essas variedades estão contribuindo para o objetivo nacional de produzir culturas de alto rendimento, com melhor tolerância a estresses físicos e biológicos, bem como melhor qualidade nutricional”, completa. 

As variedades tradicionais de sementes não atendem mais às necessidades de cerca de 700.000 lares agrícolas no norte da Namíbia, onde a seca e o solo pobre inibem a produtividade das plantações. "Os agricultores relataram perdas de produtividade e a consequente diminuição na produtividade está contribuindo para a insegurança alimentar, a desnutrição e até a fome”, comenta Andowa. 

Espera-se que as novas variedades beneficiem mais de 8.000 agricultores na primeira temporada, e mais agricultores poderão se envolver com o aumento da produção de sementes, disse Andowa. 

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