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Curso sobre mandioca para africanos começa na Bahia

Grupo terá aulas teóricas e prática


Até o dia 17 de novembro, 28 jovens de 16 países africanos participam do “Treinamento em propagação, produção e processamento da mandioca para jovens africanos”, ministrado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

A iniciativa faz parte do Youth Technical Training Program – YTTP (Programa de Capacitação Técnica Juvenil), realizado pelo Instituto Brasil África (Ibraf), organização sem fins lucrativos voltada para projetos de cooperação sul-sul com ênfase nas relações Brasil-África sediada em Fortaleza (CE), e teve início na manhã de segunda-feira (23).

O grupo vai receber informações sobre toda a cadeia produtiva da mandioca por meio de aulas teóricas e práticas em laboratórios, campos experimentais da Unidade e áreas de parceiros de pesquisa e transferência de tecnologia. No último dia, o grupo também vai receber informações sobre outras culturas pesquisadas pela Embrapa. Os países representados são: Benin, Burundi, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Malawi, Moçambique, Nigéria, República do Congo, Uganda, Segenal, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. A programação inclui visitas técnicas a Cooperativa dos Produtores de Amido de Mandioca do Estado da Bahia – Coopamido (Laje), Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves – Coopatan (Presidente Tancredo Neves), Instituto Biofábrica de Cacau (Ilhéus) e Cooperativa Mista Agropecuária dos Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia – Coopasub (Vitória da Conquista).

Parceria

A escolha pela agricultura como primeiro tema faz parte da estratégia Feeding Africa, do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), apoiador da primeira desta primeira etapa do programa, que busca a transformação da agricultura no continente africano.

“Para o Ibraf, a Embrapa é uma parceira fundamental e imperativa. O programa tem três pilares: a faixa etária, porque queríamos jovens, o gênero, porque queríamos equidade, e a continentalidade e, por isso, temos representantes de 14 países da África, que é formada por 54 países”, disse João Bosco Monte, presidente do Ibraf, na abertura do curso. Foi a terceira vez dele na Embrapa – em março e julho deste ano, Monte esteve com o objetivo de negociar e definir a programação do treinamento. “Como eu disse lá em Abidjan, na aula inaugural em 14 de setembro, na sede do BAD, a expectativa é que esse programa atraia e traga mais participantes”.

A abertura contou também com a participação de Francisco Laranjeira, (chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento), Aldo Vilar Trindade (chefe adjunto de Transferência de Tecnologia), Carlos Estevão Cardoso (gestor do Núcleo de Ações Estratégicas), os organizadores Alfredo Alves e Marcio Porto (Núcleo de Relações Internacionais) e diversos instrutores do curso. “Como responsáveis pelo treinamento, esperamos que repassem esse conhecimento porque ele realmente tem que chegar ao produtor”, disse Marcio Porto, na ocasião.

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