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Dejetos de suínos têm destino mais ecológico em SC

A técnica é vantajosa pelo baixo custo e ecológica pois os dejetos não são despejados em rios e sangas


De acordo com o médico veterinário Arlindo Sangaletti, da Epagri de Araranguá (SC), a técnica é vantajosa pelo baixo custo e ecológica pois os dejetos da suinocultura não são despejados em rios e sangas.

Para que o trabalho seja eficiente, explica, deve ser esquematizado com 60 suínos por hectare de açude e planejado para que o esterco caia direto na água. "Até 30% do que o suíno consome não são digeridos e saem como dejeto". O peixe então se alimenta dessa matéria orgânica que é despejada, que também é decomposta por bactérias.

Sistema favorece a cadeia de plânctons

Ele explica que a partir daí, liberam nitrogênio e fósforo, minerais fundamentais que, com ação da luz e do gás carbônico, favorecem a cadeia de plânctons, que alimentam os peixes.

A produção fica toda dependente da suinocultura. Com a garantia de alimento a partir dos dejetos, o custo de manutenção aproxima-se de R$ 0,25 por quilo de peixe, o que reflete no valor da venda, que pode alcançar R$ 1,70. Toda a produção possível de venda da região vai direto à Coopersulca, que direciona o pescado.

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