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Demanda por biomateriais no vestuário supera oferta

Equívocos estão atrapalhando indústria


Foto: Pixabay

A demanda por inovações em biomateriais na indústria do vestuário supera em muito a oferta, diz um novo relatório, que alerta que se instalou o equívoco de que esses materiais novos e radicais chegarão muito em breve. 

O relatório 'Entendendo as bioinovações de materiais: uma introdução à indústria da moda', realizado pela empresa especializada no fornecimento de materiais sustentáveis de origem biológica Biofabricate e Fashion for Good, uma iniciativa apoiada pela Fundação Laudes que conta com o apoio de Empresas como Adidas, C&A, Chanel, Bestseller, Galeries Lafayette e Stella McCartney, entre outras, foram publicadas em dezembro com o objetivo de oferecer a primeira revisão abrangente de tecnologias de biomateriais para a moda. 

“A indústria da moda já está implementando biomateriais, mas até agora não tínhamos ferramentas para entendê-los”, disse Suzanne Lee, CEO da Biofabricate. "Como a moda e outras indústrias parceiras da biotecnologia, precisamos abraçar uma linguagem compartilhada, junto com ferramentas colaborativas para maior transparência, que garantam a origem dos materiais saudáveis que todos buscamos”, completou. 

O relatório afirma que a demanda por biomateriais, termo usado para indicar materiais que têm uma associação biológica, excede em muito a oferta, principalmente no emergente campo da biofabricação. Este ainda é um campo relativamente novo, com as primeiras soluções pioneiras apenas agora chegando à fase de comercialização. Incluídos aqui estão materiais como 'Biosteel' da AmSilk, 'BrewedProtein' do Spiber, 'Reishi' da Mycowork e o consórcio Bolt Threads da Adidas, Kering, Lululemon e Stella McCartney focado em 'Mylo'. 

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