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Demanda por etanol não gera desmatamento, diz WWF Brasil

O trabalho também indica que a região Centro-Sul é chave neste processo


A crescente procura por produtos derivados da cana de açúcar, como o etanol, não deve implicar em desmatamento. Essa é uma das conclusões de um estudo divulgado no final de julho pela WWF Brasil, Organização Não-Governamental (ONG). O trabalho também indica que a região Centro-Sul é chave neste processo.

“A expansão da cana de açúcar deverá acontecer sobretudo na região Centro-Sul, que já dispõe de infra-estrutura logística para o escoamento tanto da produção de açúcar como de etanol . Os principais responsáveis pela expansão da cultura no Centro-Sul serão os Estados de Goiás e do Mato Grosso do Sul”, registra o relatório.

O estudo revela ainda que nestes mesmos estados não haveria a necessidade de expansão sobre vegetação nativa, mesmo considerando-se uma eventual procura explosiva por etanol no mundo. “A existência de áreas de pastagens degradadas seria suficiente para suportar a expansão projetada para agricultura nestas regiões”, diz a WWF.

Derrubando mitos

Para Luiz Fernando do Amaral , assessor de Meio Ambiente da UNICA (União da Indústria da Cana de Açúcar), o levantamento do WWF reafirma os esforços do setor para desmistificar alguns pontos ainda arraigados em setores da opinião pública e da mídia. “O etanol pode crescer, mesmo considerando-se uma demanda crescente, sem desmatar”, avalia.

Amaral lembra que as áreas de pastagens degradadas possuem um estoque de carbono menor do que de cana de açúcar. Isto implica, na prática, em uma performance ainda melhor para o etanol produzido sobre pastagens degradadas em termos de redução de gases causadores do efeito estufa.

Para baixar a íntegra do relatório da WWF Brasil, clique aqui.

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