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Demanda por etanol pode regular o mercado interno

Segundo Guedes o Brasil não pode produzir etanol sem ter garantia de compra


O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, tenta virar o jogo nas negociações bilaterais para o fornecimento de álcool brasileiro ao Japão. Guedes adotou nessa quarta-feira (08-03), durante encontro com uma comitiva de 52 executivos e empresários japoneses, em Brasília (DF), o discurso de que cabe ao Japão garantir a compra do combustível, já que o Brasil tem garantia de oferta, logística para transporte e preços.

"O Brasil não pode produzir etanol sem ter garantia de compra, pois o álcool não é petróleo, que se não houver demanda, você reduz a extração. É preciso haver uma demanda firme e garantida para que a gente possa fornecer o álcool", afirmou o ministro.

A negociação para o fornecimento de álcool para o Japão já dura ao menos quatro anos, quando aquele país tornou não mandatório a adição de 3% de etanol à gasolina local, o que criaria uma demanda de 1,8 bilhão de litros por ano, cerca de 10% da produção brasileira do combustível de cana-de-açúcar. "Não temos dúvida alguma que a indústria é capaz de garantir esse fornecimento aos preços combinados, pois o Brasil nunca deixou de honrar compromissos de exportação com o Japão", afirmou o ministro. Ele diz ainda que os contratos poderiam ser feitos por um longo prazo – dez anos - e lastreado no petróleo.

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