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Deriva ocorreu com Dicamba pirata, aponta Basf

Novos dados apontam uso de muitas formulações sem rótulo


Novos dados da multinacional alemã Basf, uma das detentoras de produtos com o Dicamba como ingrediente ativo, sugerem que produtores do estado norte-americano do Arkansas fizem uso ilegal do produto com aplicações de genérico e fora do rótulo. A Basf vendeu apenas produtos suficientes para cobrir 52% da área plantada com Dicamba no estado. Mas para representantes da empresa muitas formulações sem rótulo foram usadas na jurisdição.

Segundo a Basf, essas versões do Dicamba podem ser muito voláteis com vaporização do químico e movimentação rápida às propriedades de vizinhos. A fórmula desenvolvida pela companhia, que é fabricada pela Monsanto, é a única autorizada a ser comercializada e tem o nome de Eugenia.

"Eles não venderam suficiente para cobrir todos os campos", afirmou Chris Perrella, analista de inteligência da Bloomberg. A Basf calculou que vendeu Dicamba  para uma área de 1,8 milhões de acres de algodão e soja e uma estimativa de 1,2 aplicações por acre. As estimativas assumem que todos os produtores no estado optaram por usar uma fórmula do herbicida.

Para Mike Smith, advogado dos produtores que processaram as duas empresas, alguns fatores influenciam o percentual baixo calculado pela Basf. A proibição do Eugenia, o produto feito à base de Dicamba, pode ter provocado uma queda nas vendas e que alguns produtores podem ter comprado o produto sem rótulo, mas nunca usado. "Isso aumentaria de forma artificial o número de cáculo", disse Smith.

A acusação inicial é de que o uso de produtos à base de Dicamba em lavouras de soja acabou afetando lavouras de vizinhos com outros cultivos.

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