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Descartada atividade viral da febre aftosa no MS

A Iagro descartou a possibilidade de haver circulação do vírus no MS


Passados quase 15 meses da confirmação dos focos de aftosa em Mato Grosso do Sul – registrados em outubro de 2005 – a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro/MS) descartou na sexta-feira (29-12), definitivamente, a possibilidade de haver circulação do vírus de febre aftosa em território sul-mato-grossense.

A conclusão foi anunciada a partir da finalização das análises laboratoriais do inquérito soro-epidemiológico, iniciado em outubro deste ano, em que o órgão de defesa sanitária coletou amostras de sangue de 11.569 animais em 484 propriedades de 69 municípios do Estado.

De acordo com a Iagro, os resultados obtidos nos exames foram favoráveis, uma vez que apenas 0,2% das amostras apresentaram resultado reagente – índice considerado baixo e compatível com resquícios de vacinação da campanha de imunização que antecedeu à prova laboratorial. Ainda assim, segundo o órgão, foram realizadas provas da pesquisa de vírus em líquido esofágico-faringeo, conhecida como exame Probang, que teve resultados negativos após a realização do exame nas amostras reagentes. "Estes exames sorológicos no rebanho devem ser feitos anualmente como medida de prevenção", frisou o diretor-presidente da Iagro, João Cavalléro, ao ressaltar que a medida torna clara a inexistência de atividade viral no rebanho do Estado.

Registro da vacina

Termina neste sábado o prazo para que os produtores rurais do Pantanal sul-mato-grossense façam o registro da vacinação contra febre aftosa junto a Iagro. O prazo de vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos da região terminou no último dia 15. Historicamente, o Estado vem atingindo índices de imunização superiores a 99% do rebanho considerando todas as campanhas de vacinação. A expectativa da Iagro é que a vacinação da última etapa possa atingir, ou se aproximar, da totalidade do rebanho estadual.

Apenas na última etapa a previsão do órgão é que 12 milhões de animais tenham sido vacinados, sendo cerca nove milhões no Planalto e, aproximadamente, três milhões de cabeças de gado no Pantanal.

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