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Desempenho do frango vivo em outubro e em 2017

A média registrada no mês é o segundo menor preço do ano


Em outubro, após seis meses de uma estabilidade jamais vista no setor, o frango vivo (base: interior paulista) voltou a registrar variação de preço. E o que é melhor, para cima. 

O processo começou no último dia de setembro – quando um ajuste de cinco centavos rompeu a barreira dos R$2,50/kg, mantida por 183 ininterruptos dias – e prosseguiu até a quarta semana de outubro (dia 23) quando, com outros três ajustes também de cinco centavos cada, a ave viva estabilizou-se em R$2,70/kg.

Porém, a média registrada no mês não chega a ser das mais estimulantes: R$2,63/kg, por ora o segundo menor preço de 2017. O que significa que embora supere em 5,28% o valor registrado entre abril e setembro, ainda permanece aquém dos pouco mais de R$2,63/kg registrados em fevereiro passado.

Aliás, em valores nominais, o baixo valor atual abrange período bem mais amplo. Pois corresponde ao segundo menor preço em quase dois anos e meio. Ou seja: abaixo dos R$2,63/kg de outubro e dos R$2,50/kg que vigoraram por seis meses neste ano, só os R$2,17/kg de junho de 2015. E comparativamente ao que se alcançou um ano atrás a média de outubro corrente foi 15% inferior.

Considerados os antecedentes mais recentes, é provável que os R$2,70/kg ora em vigor representem o início de uma nova fase de estabilidade. Mas nada impede que novos ajustes para cima venham a ocorrer, pois, independente do período do mês (segunda quinzena), o mercado de aves vivas permaneceu firme – denotando oferta mais ajustada – enquanto no mercado de aves abatidas desencadeou-se processo de alta, normalmente só observado no início de um novo mês.

A registrar, por fim, que o preço médio alcançado nos 10 primeiros meses de 2017 não foi muito além dos R$2,56/kg, valor que, comparado aos quase R$2,86/kg do mesmo período de 2016, significa redução de pouco mais de 10%.

Como, doravante, prevalece a perspectiva de estabilidade, sem grandes variações nos valores ora praticados, a tendência é a de encerrar-se o presente exercício com os mesmos índices de redução atuais – cerca de 10% a menos que em 2016. 

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