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Desempenho do ovo em novembro e nos 11 primeiros meses de 2016

Registrando média de R$68,04/caixa, em novembro o ovo teve desempenho considerado fraco


Registrando média de R$68,04/caixa (valor aplicável a cargas fechadas do branco extra no atacado da cidade de São Paulo), em novembro o ovo teve desempenho considerado fraco, pois retrocedeu ao segundo menor valor mensal de 2016. Em outras palavras, superou apenas o que foi registrado em janeiro (R$63,92/caixa), obtendo valorização de somente 4,55% sobre o mesmo mês do ano passado (R$65,08/caixa em novembro de 2015). 

Mas além de completar o décimo primeiro mês de 2016 valendo ligeiramente menos que no mês anterior (queda pouco superior a meio por cento), o ovo perdeu mais de um quinto de seu valor em relação ao preço médio alcançado quatro meses antes (R$86,85/caixa em julho/16).

Mesmo assim, nada diferente do habitual. Pois, considerado o comportamento sazonal do mercado de ovos, é no trimestre setembro/novembro que ocorrem os preços mais baixos de cada exercício. Em geral, são superados apenas os valores registrados em janeiro – exatamente como ocorreu em 2016.

Por sinal, pela curva sazonal (aqui referenciada pelo preço médio observado nos 15 anos decorridos entre 2001 e 2015), o ovo deveria alcançar, até aqui, valor médio 7,61% superior à média do exercício passado. Mas fechou os 11 primeiros meses de 2016 com um valor médio 26% superior à média de 2015. O que significa que, ao menos sob esse aspecto conseguiu repor, senão totalmente, o aumento de custos registrado no período.

E uma vez que, no ano passado, os preços efetivos do ovo acompanharam muito de perto a curva sazonal, índice não muito diferente é encontrado quando contraposto o desempenho janeiro-novembro de 2016 a idêntico período de 2015. Pois o preço médio até aqui registrado (de pouco mais de R$75,50/caixa) se encontra 28,5% acima dos R$58,78/caixa alcançados entre janeiro e novembro do ano passado.

Pelo resultado dos últimos meses, é natural concluir ser impossível fechar-se 2016 com um preço à altura dos alcançados no trimestre junho-agosto ou, mesmo, em março deste ano. Mas a curva sazonal dos últimos 15 anos indica, para dezembro, retomada dos preços registrados no mês novembro e uma valorização mensal em torno de 11%. Ou seja: as expectativas para este mês são de melhora.

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