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Desempenho exportador das carnes em dezembro de 2021

O dia útil adicional de dezembro de 2021 (em comparação aos 22 dias úteis de um ano antes) fez a diferença


Foto: Pixabay

O dia útil adicional de dezembro de 2021 (em comparação aos 22 dias úteis de um ano antes) fez a diferença. Porque possibilitou que o volume das três principais carnes exportadas pelo País fechassem o último mês do ano passado com um aumento de 4,39%. E como esse aumento veio acompanhado de uma valorização de 5,54% no preço (média das três carnes), garantiu aumento anual de, praticamente, 11% na receita cambial do período.

Claro, isso não se processou de forma harmônica entre as três carnes. A de frango foi a única a registrar resultado positivo nos três quesitos avaliados – volume, preço médio e receita cambial. Assim, comparativamente a dezembro de 2020, a quantidade embarcada aumentou 9,31%, o preço médio 22,78% e a receita cambial 34,20%.

A carne bovina não conseguiu se reabilitar das perdas enfrentadas com o fechamento das fronteiras chinesas ao produto brasileiro, pois a reabertura daquele mercado só ocorreu em 16 de dezembro. Com isso, o volume exportado continuou apresentando resultado negativo (-10,95%). Em decorrência, a valorização de 7,05% não foi suficiente para impedir novo retrocesso na receita cambial mensal, que recuou 4,67% em relação a dezembro de 2020.

A carne suína foi a que, em valores relativos, registrou o incremento mais expressivo: +10,77%. Mas seu preço médio no mês ficou 7,36% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado e, como resultado, a receita cambial do produto aumentou apenas 2,61%.

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