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Desempenho externo das carnes em janeiro de 2019

Volume total de produto in natura exportado recuou quase 20% em relação a dezembro e mais de 10% em comparação a janeiro de 2018


Em função das ocorrências que envolveram a carne de frango em janeiro (descredenciamento de abatedouros por parte da Arábia Saudita), pairava sobre o setor a expectativa de que os embarques do produto no mês sofressem retração. Porém, as quedas registradas não se restringiram ao frango: generalizaram-se, envolvendo as três carnes. E o volume total de produto in natura exportado recuou quase 20% em relação a dezembro e mais de 10% em comparação a janeiro de 2018.

Em relação a dezembro, a maior queda no volume embarcado recaiu, efetivamente, sobre a carne de frango, que sofreu redução de 20,17%. Mas a carne bovina não esteve muito longe, pois seu volume recuou 19,17%. Já os embarques de carne suína tiveram queda menor, retrocedendo pouco mais de 12%.

Comparativamente a janeiro de 2018, apenas a carne bovina apresentou expansão de volume: +3%. Mas, sobretudo, porque a base anterior foi baixa, inferior a 100 mil toneladas (a média anual ficou próxima das 113 mil toneladas). Já os volumes de carne suína e de frango retrocederam 7,88% e 14,77%, respectivamente.

As quedas se estenderam aos preços médios recebidos, com duas exceções: em relação a dezembro passado a carne suína valorizou-se 1,15%; e a carne de frango 2,54% em comparação a janeiro de 2018.

Tudo isso, naturalmente, refletiu-se na receita cambial, negativa para as três carnes tanto em relação ao mês anterior como em comparação a janeiro do ano passado. No balanço final, a receita do setor recuou pouco mais de 20% em um mês e pouco mais de 11,5% em um ano.

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