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Desvalorização do petróleo faz preços do açúcar caírem na ICE de Nova York

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quinta-feira (18)


Foto: Pixabay

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quinta-feira (18) nos lotes de maior liquidez da ICE, de Nova York. Segundo analistas, a baixa reflete o recuo nas cotações dos preços internacionais do petróleo.

O contrato com vencimento em maio/21 foi comercializado ontem em 15,89 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 10 pontos no comparativo com a véspera. O lote para julho/21 também recuou 10 pontos, negociado em 15,56 cts/lb. As telas para outubro/21, março e maio/22 caíram, respectivamente, 8, 6 e 2 pontos. Já os contratos de julho e outubro/22 e março/23 subiram 3, 6 e 6 pontos.

Operadores ouvidos pela Reuters destacaram que é possível que o contrato maio teste as mínimas recentes de 15,85 centavos, já que falhou quatro vezes em romper o patamar superior do intervalo de negociação. "Eles acrescentaram, porém, que um colapso dos preços no atacado parece improvável. Uma forte queda nos preços do petróleo também afetou o açúcar e outras commodities".

Ainda segundo a agência de notícias, a China, uma das maiores compradoras de açúcar do mundo, importou 430 mil toneladas do adoçante em fevereiro, alta de 90% em comparação anual.

Açúcar branco

O açúcar branco, negociado em Londres, fechou no vermelho em todos os lotes nesta quinta-feira. A tonelada, no vencimento maio/21, foi negociada em US$ 456,00, desvalorização de 2,50 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela para agosto/21 recuou 2 dólares, negociada em US$ 442,20 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 70 cents e 1,70 dólar.

Açúcar cristal

O mercado doméstico do açúcar cristal, medido pelo Cepea/Esalq, da USP, voltou a cair ontem. A saca de 50 quilos foi negociada nesta quinta em R$ 107,71, contra R$ 108,32 da véspera, queda de 0,56% no comparativo.

Etanol hidratado

O etanol hidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia teve sua sexta queda seguida nesta quinta-feira. O metro cúbico do biocombustível foi vendido pelas usinas ontem em R$ 2.733,00, contra R$ 2.800,00 da véspera, queda de 2,39% no comparativo entre os dias. No mês o indicador já acumula perda de 5,25%.

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