São Paulo - O rebaixamento da classificação de risco dos produtores pelo sistema bancário, em função das renegociações e alongamentos de dívidas dos últimos anos, deve limitar o acesso ao crédito e o investimento do plantio da próxima safra.
Na opinião de analistas e lideranças rurais, neste ano o montante de recursos que será disponibilizado pelo governo no Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010, que será divulgado no dia 22 de junho, é menos importante do que equacionar a questão do acesso ao crédito.
O próprio vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Carlos Guedes Pinto, defende uma revisão na legislação que regulamenta o financiamento bancário, por tratar de forma igual os riscos de operações comerciais correntes e das operações de crédito aos produtores rurais.
Mesmo com as limitações de acesso ao crédito, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reivindica um aporte de recursos federais de, pelo menos, R$ 120 bilhões para financiar uma produção agrícola que tem um custo aproximado de R$ 150 bilhões.
O próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, recentemente, anunciou que serão ofertados ao todo R$ 118 bilhões, sendo R$ 93 bilhões para financiar o agronegócio e R$ 15 bilhões para agricultura familiar. (AE)
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