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Dilma pede agilidade a novo ministro dos Transportes para logística

César Borges foi empossado nesta quarta-feira


A presidente Dilma Rousseff pediu ao Ministério dos Transportes para "pisar no acelerador" e implementar os planos de infraestrutura logística do governo, disse o novo chefe da pasta, César Borges, empossado nesta quarta-feira.

Borges assume o ministério no lugar de Paulo Sérgio Passos, que foi indicado pela presidente nesta quarta para assumir diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

"O que a presidenta me pediu é agilidade, é pisar no acelerador", disse o ministro a jornalistas após a cerimônia de posse.

"A prioridade é colocar em prática, em andamento, o mais rápido possível as melhorias de toda a nossa infraestrutura de logística."

Borges reconheceu que há um "passivo" na área de logística, mas ponderou que entra no ministério com um planejamento estratégico já estruturado.

Até mesmo a presidente, durante a cerimônia de posse, reconheceu que o Brasil necessita de uma estrutura mais ampla de logística e defendeu o papel fundamental do setor de transportes para aumentar a competitividade do país.

RESITÊNCIA POLÍTICA

A nomeação de César Borges segue uma série de mudanças ministeriais promovidas por Dilma para acomodar os partidos aliados, tentar garantir seu apoio nas eleições presidenciais de 2014 e também nas votações no Congresso.

Passos, apesar de filiado ao PR, não era considerado por seus correligionários como um representante do partido.

O novo ministro, que teve seu perfil técnico e político elogiado pela presidente durante a posse, negou ter sentido "resistência" a seu nome por parte de colegas de partido e disse estar "confortável" com sua indicação para o ministério.

Borges ex-senador, foi governador da Bahia e ocupava a vice-presidência de governo do Banco do Brasil quando foi indicado para chefiar a pasta, na segunda-feira.

Ao discursar, Dilma agradeceu o trabalho de Passos no ministério e anunciou a indicação do ex-ministro para dirigir a ANTT. A indicação ainda precisa ser submetida a aprovação no Senado Federal.

"Eu estava lá (no Ministério dos Transportes) não como um representante do partido, mas como alguém da confiança da presidenta", explicou Passos.

O governo anunciou uma série de medidas para tentar resolver gargalos no setor ferroviário, rodoviário, de portos e aeroportos, mas tem enfrentado dificuldades para implentá-las, como no caso da tramitação da medida provisório que trata do setor de portos.

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