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Dirigentes da Ceriluz e Emater/RS-Ascar conversam sobre energia fotovoltaica e proteção ambiental

Energia solar fotovoltaica apresenta-se como uma possibilidade de baixo impacto ambiental


Gerar energia elétrica sempre produz algum efeito na natureza, no entanto, a energia solar fotovoltaica apresenta-se como uma possibilidade de baixo impacto ambiental. O assunto, de interesse da Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda (Ceriluz) e Emater/RS-Ascar, foi discutido durante reunião, na sede da Cooperativa, em Ijuí. 

Há interesse, tanto do presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, como da Emater/RS-Ascar, Clair Kuhn, na diversificação da matriz energética. A expectativa é que residências e empreendimentos localizados no meio rural possam se beneficiar diariamente da energia fotovoltaica. A iniciativa encontra apoio no Governo do Estado, também interessado em aumentar o fornecimento de energia no interior do Rio Grande do Sul, com vistas a atrair investimentos da indústria, comércio e setor agropecuário. 

"Agradecemos a receptividade e a atenção por parte da Ceriluz, na certeza de concretizarmos várias parcerias para ampliar programas e projetos, em que os maiores beneficiários serão os agricultores e o meio ambiente", disse Kuhn.

Demanda de energia no meio rural

A Ceriluz é responsável pelo fornecimento de energia para mais de 14 mil famílias que vivem no meio rural, em 24 municípios gaúchos. A distribuição de energia elétrica é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conforme dados da cooperativa, a demanda por energia no Noroeste tem aumentado. Isso se deve, em grande medida, ao aumento de projetos de irrigação elaborados no campo pela Emater/RS-Ascar. 

De acordo com a Emater/RS-Ascar, no meio rural, há pelo menos três grupos de interessados em energia solar fotovoltaica: pessoas sem acesso à rede de energia elétrica, pessoas com acesso parcial ou, ainda, pessoas que têm acesso pleno à energia elétrica, porém em baixa ou em alta tensão.

Proteção de nascentes de água

Outro ponto discutido no encontro, também de grande interesse das duas instituições, diz respeito à proteção das nascentes de água. A Emater/RS-Ascar antecipou, durante a reunião em Ijuí, o conteúdo de um material didático que pretende lançar nos próximos dias e que contém orientações sobre proteção de fontes de água. O material explicativo, segundo a assessora técnica ambiental da Emater/RS-Ascar, Sara Hentges, tem por base resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).

Em maio deste ano, o Consema publicou uma normativa em que autoriza a Emater/RS-Ascar a emitir boletim técnico para construções de baixo impacto ambiental, com o objetivo de proteger as nascentes e atender a necessidade de consumo de água das famílias rurais.

Também participaram do encontro a assessora especial da Emater/RS-Ascar, Maidi Schneider, gerente adjunto da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Vito Cembranel, diretor secretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, e gerente administrativo e financeiro da cooperativa Ivo Borati. 

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