Dirigentes do Paraná reúnem-se com Ministro Wagner Rossi
Prioridade do Ministério é fazer a certificação dos produtos
Agrolink
- Marianna
Nos dias 2 e 3 de dezembro, no auditório do Instituto de Tecnologia do Paraná, em Curitiba, foi realizado o simpósio “Entendendo a certificação na pecuária”, no qual foram apresentadas diversas palestras técnicas com foco nos processos de certificação da produção Integrada nas cadeias pecuárias. O evento contou com a participação de distintos profissionais e representantes de organizações do setor agropecuário, além de universidades, governo e cooperativas.
Produção Integrada (PI) foi criada na década de 70, na Europa, com foco principal na redução de uso de agrotóxicos, para diminuir as agressões ao meio ambiente e oferecer produtos de maior qualidade. A Organização Internacional para Controle Biológico e Integrado contra os Animais e Plantas Nocivas (OICB) publicou as diretrizes gerais para a Europa a partir de 1993. No Brasil, a PI começou com a Produção Integrada de Frutas (PIF), em 2001, por exigência do mercado da Comunidade Européia. Esse foi o desafio colocado pelos mercados mais exigentes, condição para a continuidade das importações de frutas, principalmente de maçãs brasileiras, garantindo – uma certificação oficial – o cumprimento de todos os requisitos preestabelecidos, permitindo ao país conquistar novos mercados e, ao mesmo tempo, manter os clientes tradicionais.
Dentre as novas tendências de mercado, a certificação de produtos agropecuários tem se tornado uma necessidade iminente, com especial destaque para a certificação da Produção Integrada. A PI se constitui numa evolução dos regulamentos públicos tradicionais em direção a normalização e certificação de processos produtivos seguros e sustentáveis. Com isto, outras cadeias agropecuárias também buscaram projetos para elaboração de normas técnicas, para melhoria do processo produtivo assim, abriu-se uma janela para diferenciação dos produtos e a garantia por meio de processos reconhecidos pelos consumidores.
Durante o simpósio “Entendendo a Certificação na Pecuária” houve um intenso debate, decorrente da explanação do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que corroborou não haver previsão para publicação dos documentos, de responsabilidade do MAPA, que viabilizam as normas para certificação de PI da pecuária.
Produção Integrada (PI) foi criada na década de 70, na Europa, com foco principal na redução de uso de agrotóxicos, para diminuir as agressões ao meio ambiente e oferecer produtos de maior qualidade. A Organização Internacional para Controle Biológico e Integrado contra os Animais e Plantas Nocivas (OICB) publicou as diretrizes gerais para a Europa a partir de 1993. No Brasil, a PI começou com a Produção Integrada de Frutas (PIF), em 2001, por exigência do mercado da Comunidade Européia. Esse foi o desafio colocado pelos mercados mais exigentes, condição para a continuidade das importações de frutas, principalmente de maçãs brasileiras, garantindo – uma certificação oficial – o cumprimento de todos os requisitos preestabelecidos, permitindo ao país conquistar novos mercados e, ao mesmo tempo, manter os clientes tradicionais.
Dentre as novas tendências de mercado, a certificação de produtos agropecuários tem se tornado uma necessidade iminente, com especial destaque para a certificação da Produção Integrada. A PI se constitui numa evolução dos regulamentos públicos tradicionais em direção a normalização e certificação de processos produtivos seguros e sustentáveis. Com isto, outras cadeias agropecuárias também buscaram projetos para elaboração de normas técnicas, para melhoria do processo produtivo assim, abriu-se uma janela para diferenciação dos produtos e a garantia por meio de processos reconhecidos pelos consumidores.
Durante o simpósio “Entendendo a Certificação na Pecuária” houve um intenso debate, decorrente da explanação do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que corroborou não haver previsão para publicação dos documentos, de responsabilidade do MAPA, que viabilizam as normas para certificação de PI da pecuária.
Este episódio, aliado a explanação do representante do Inmetro, que divulgou que o RAC“- Regulamento de Avaliação da Conformidade” que será publicado em breve, substituindo o RAC frutas, apenas contemplará as cadeias vegetais, excluindo as cadeias de produção animal.
Assim, mesmo com a publicação da Instrução Normativa nº 27, de 30 de agosto de 2010: que estabelece as Diretrizes Gerais com vistas a fixar preceitos e orientações para os programas e projetos que fomentem e desenvolvam a Produção Integrada Agropecuária Brasil, conforme citado, não há perspectivas ou prazos para as normas das cadeias pecuárias.
Após toda a contestação do público, frente a não perspectiva de publicação das normas de certificação de PI no setor pecuário, concluiu-se que o setor produtivo deveria buscar melhores informações e também uma perspectiva mais positiva. Com isto, por intermédio do INCS (Instituto Nacional da Carne Suína) e APS (Associação Paranaense de Suinocultores), uma audiência em Brasília, com o Senhor Ministro Dr. Wagner Rossi, foi agendada a pedido do Deputado Valdir Colatto (SC). A reunião aconteceu no dia 21 de dezembro de 2010 e além do Deputado Colatto, participaram da reunião o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Carlos Francisco Geesdorf, o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), Wolmir de Souza e a Dra. Roberta M. Züge, pesquisadora do Instituto de Tecnologia do Paraná-Tecpar.
Durante a audiência foi explanada a preocupação do setor produtivo com a publicação das normas técnicas que irão proporcionar uma diferenciação dos produtos, garantindo a qualidade, a melhoria de gestão da propriedade, agregação de valor a produção, melhoria das condições ambientais da produção e melhorando as condições de competitividade. Os representantes do setor produtivo foram enfáticos na necessidade de ferramentas como a certificação para valorização dos produtos de origem animal, tanto para mercado interno quanto para a exportação.
O Ministro Rossi foi decisivo quanto ao pedido do grupo, garantindo que o MAPA tem interesse em apressar o processo. Evidenciou que a prioridade do Ministério é fazer a certificação dos produtos para melhorar a competitividade do mercado e garantir cada vez mais a qualidade/sanidade dos produtos agropecuários.
As informações são da assessoria de imprensa da Associação Paranaense de Suinocultores.