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Dissídio no setor fumageiro continua sem um acordo

Sindifumo teria insistido na proposta anterior de aumentar os valores apenas com base na inflação


Representantes dos trabalhadores do setor fumageiro não chegaram a um acordo com o Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo) sobre o reajuste dos salários de safristas e efetivos. A discussão ocorreu na sexta-feira (15-12) pela manhã, em Venâncio Aires (RS), no escritório do advogado Renê Schwengber.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação, Fumo e Afins, Luiz Antônio Frólio, informou que a comissão do Sindifumo, liderada pela vice-presidente de Relações Industriais, Margaret Schoenfeld, insistiu no reajuste baseado no aumento da inflação registrada nos últimos 12 meses, de 2,59%. A proposta já havia sido rejeitada em reunião entre as entidades sindicais de classe no último dia 7.

Luiz Frólio, que estava na reunião acompanhado do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul (Stifa), Sérgio Pacheco, afirma que a proposta não serve e que a classe requer um aumento de 10%. O salário-base dos trabalhadores da indústria do fumo é de R$ 400,40.

Agora os líderes sindicais de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul se comprometeram em consultar as suas respectivas diretorias e apresentar uma nova sugestão ao Sindifumo até o dia 22 de dezembro para tentar compatibilizar as intenções de cada classe.

Sindifumo

A vice-presidente de Relações Industriais do Sindifumo, Margaret Schoenfeld, se limitou a reafirmar a posição do presidente da entidade, Iro Schünke, comunicada dias atrás, de que “o assunto está em processo de negociação”.

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