A Abipecs (Associação Brasileira da indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína) acaba de eleger seu novo presidente executivo, Pedro Camargo Neto. O dirigente mostra-se confiante com as expectativas para a suinocultura brasileira em 2005 e faz um balanço do setor em 2004.
“Certamente terminamos um bom ano para todos, produtor, indústria e exportador. O sucesso de 2004 é o ajuste entre a oferta e a demanda. Embora seja impossível controlar, é preciso trabalhar para evitar excessos de oferta, que geram as crises, que são custosas para todos”, disse Camargo Neto.
Ele disse ainda que novos mercados sempre devem ser procurados, e é preciso destacar que o Brasil já foi até mais dependente da Rússia do que atualmente. "A diversificação é extremamente benéfica e é prioridade para a Abipecs", ressalta. "O brasileiro ainda consome muito pouca carne de porco, por isso além da carne suína conquistar o exterior, deve conquistar também o mercado brasileiro", complementa.
Na opinião do presidente da Abipecs, o problema das sanções de países importadores deve ser contornado com o envolvimento de toda a sociedade, empresas, profissionais, governos municipais e estaduais e o federal, além do essencial servidor público, que podem ter um serviço de defesa animal eficiente.
Quanto as perspectivas para o ano vigente, Camargo Neto afirma que é necessário continuar a crescer. “O potencial é bom. Já somos o quarto exportador e começamos a muito pouco tempo. Há alguns anos exportávamos quase nada. A abertura de novos mercados no exterior passa por convencermos os compradores da qualidade da suinocultura. O gargalo ainda é a questão sanitária”, conclui. As informações foram retiradas da revista Porkworld.