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Divisão da CNH estima crescer 40% no Brasil

A New Holland lançou nesta final de semana 11 modelos de tratores e colheitadeiras voltados para diferentes áreas do agronegócio


No último fim de semana, a New Holland - uma das divisões de máquinas agrícolas da CNH, do grupo Fiat Allis - reuniu sua rede de concessionários da América Latina para um anúncio que não fazia há algum tempo: o lançamento de 11 modelos de tratores e colheitadeiras, voltadas para diferentes áreas do agronegócio e fruto de investimentos da ordem de US$ 10 milhões em pesquisa e desenvolvimento, realizados entre 2004 e 2007.

"A recuperação da agricultura brasileira impulsionou a empresa a lançar todos os itens mais rapidamente", afirmou Marcos Arbex, gerente de marketing da New Holland para a América Latina. Conforme o gerente, em torno de 65% da produção da New Holland no Brasil é destinada ao mercado interno. Outros 10% são comercializados entre países da América Latina (especialmente Argentina, Chile e Uruguai) e o restante é vendido para mercados da África e Ásia. "Países como Paraguai, Uruguai e Bolívia também devem apresentar crescimento, porque estão com sua agricultura aquecida, mas nada comparado ao Brasil", disse.

De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a setembro as vendas de tratores da New Holland cresceram 53,5% no país, para 4.778 unidades. Já as vendas de colheitadeiras aumentaram 128,4% no mesmo período, para 475 unidades.

Com a recuperação na área de grãos e o aquecimento de segmentos como canavieiro e pecuário, a expectativa da New Holland é fechar o ano com aumento de 40% sobre as 4.337 unidades comercializadas no país em 2006, o que significaria uma venda de aproximadamente 6 mil unidades.

Para 2008, disse Arbex, a projeção é repetir o mesmo nível de crescimento o que, se ocorrer, levará a empresa a registrar vendas de 8,5 mil unidades entre tratores e colheitadeiras - superando as 8.355 unidades vendidas no país em 2004, segundo dados da Anfavea. A expansão, disse Arbex, ocorrerá graças sobretudo ao crescimento da produção de grãos, que ainda responde por 50% da demanda por tratores no país. "No Sudeste e Sul esse aquecimento já é visível. Já no Centro-Oeste, o nível de vendas só voltará ao de 2004 daqui há uns dois anos", previu.

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