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Documento para incentivo da cultura do trigo em MT será entregue ao governador

No próximo dia 30 deste mês, os representantes da Câmara estarão reunidos para finalizar o documento que será entregue para o governador Blairo Maggi.


Representantes da Câmara Técnica do Trigo estão elaborando um documento com as reivindicações dos triticultores para cultura do trigo, principalmente do irrigado, para o Estado de Mato Grosso. O extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, comenta que no próximo dia 30 deste mês, os representantes da Câmara estarão reunidos para finalizar o documento que será entregue para o governador Blairo Maggi. A reunião será realizada na Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), a partir das 8 horas.

Conforme Paro, a possibilidade de reabertura do moinho existente no Distrito Industrial, por meio de financiamento do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado de Mato Grosso (Prodeic), a presença dos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de novas cultivares de trigo e o preço mínimo do trigo estabelecido em R$ 41,00 o saco de 60 quilos, permitindo uma rentabilidade de 30% a 40% para o produtor rural, são as principais reivindicações da categoria.

Visando baixar o custo da produção das lavouras irrigadas, o representante da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Júlio Galvão Vieira apresentou para os membros da Câmara Técnica do Trigo o programa de incentivo de irrigação ditado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reduz até 80% a tarifa de energia da propriedade rural. Conforme as regras da Aneel, os produtores podem ligar o pivô para irrigação nos horários estipulados, ou seja, a partir das 21 horas até às 6 horas.

Segundo Hortêncio, essa redução na tarifa vai beneficiar os produtores a ampliarem as áreas de produção. Como exemplo ele cita o município de Alto Taquari, que durante o ano de 2007, plantou 65 hectares de trigo e para este ano está programando plantar o dobro da área. “É necessário incentivar o cultivo de trigo já que Mato Grosso consome por mês, mais de 10 mil toneladas de farinha, conforme dados do Sindicato da panificação”, ressalta.

Além do consumo do produtor, o extensionista fala da opção de rotação de cultura com leguminosas, visando reduzir a ocorrência de doenças tais como: ferrugem asiática na soja e esclerotínea (doença branca), na soja e feijão. Reduzir o custo na cultura principal pelo menor uso de agrotóxico, eliminação de herbicidas pré-emergentes e a redução de fungicidas e de doenças nas culturas.

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