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Doenças reduzem em 50% a produtividade do milho

“A quantidade e a frequência das chuvas nesta safra propiciaram um ambiente favorável ao aparecimento de doenças"


Algumas doenças perigosas e comuns ao milho, como a ferrugem polissora e as manchas foliares, podem reduzir a produtividade do produto em mais de 50%, segundo uma série de pesquisas realizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT). De acordo com a Fundação MT, essas doenças podem ser uma grande ameaça que precisa ser levada em consideração. 

“A quantidade e a frequência das chuvas nesta safra propiciaram um ambiente favorável ao aparecimento de doenças foliares, mas também de colmo, de raiz e espiga. Além das doenças reduzirem o enchimento dos grãos, o dano econômico causado por agentes fúngicos causadores de ‘grãos ardidos’ é significativo. Os produtores que utilizaram híbridos de menor sanidade e/ou não utilizaram programas de aplicação robustos para o controle das doenças certamente terão dificuldade na comercialização do milho destinado à alimentação e rações”, afirmou Alana Tomen, fitopatologista e herbologista da Fundação MT. 

No entanto, a pesquisadora lembra que existem grandes diferenças entre os híbridos e, sendo assim, essas diferenças devem ser levadas em consideração na hora da escolha das estratégias de combate. Além disso, o estabelecimento e desenvolvimento das doenças no campo depende da escolha do híbrido de milho, da época de semeadura, do sistema de produção, da altitude e das condições climáticas da safra, especialmente temperatura e precipitação. 

“No quesito doenças há diferenças muito contrastantes entre os híbridos, e em função disto a estratégia de controle passa a ser específica, ou seja, para cada situação teremos uma solução diferente. A partir da escolha do híbrido em função da região e da época de semeadura, os programas de aplicação deverão ser compostos por fungicidas efetivos, sendo que a aplicação do VT é fundamental, bem como as associações dos produtos sistêmicos com cloratolonil e/ou mancozebe”, conclui. 

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