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Dólar cai e impulsiona soja nos EUA

Reabertura da economia após a crise do COVID-19 estimula compra de commodities



Foto: Nadia Borges

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT) registrou na quinta-feira (04.06) alta de 10,25 pontos no contrato de Julho/20, fechando em US$ 8,6775 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT fecharam a sessão com valorizações entre 9,75 e 10,50 pontos.

“As exportações semanais dos EUA foram em torno de 600 mil tons para a safra nova, superando os níveis esperados pelo mercado. O dólar aprofundou sua queda e proporcionou estímulos às commodities agrícolas”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, todas as principais commodities agrícolas trouxeram ganhos significantes na CBOT: “O movimento foi disparado pelo setor de cereais, onde fundos que estavam fortemente posicionados no lado da venda, agora entram em reversão dos contratos em aberto, na tentativa de zerar posições nas indefinições deste mercado. De um lado temos uma excelente safra nos Estados Unidos que está sendo cultivada sem maiores problemas climáticos, de outro, a reabertura da economia após a crise do COVID-19”.

“A demanda doméstica estadunidense por cereais e oleaginosas foi destruída com o fechamento temporário de indústrias, frigoríficos, esmagadoras etc. O que ainda está incerto para grande parte do mercado se torna a força da reabertura econômica. A ARC acredita que a retomada do consumo doméstico norte-americano será lento e gradativo e que a demanda já sofreu perdas irrecuperáveis neste ano comercial. Além do mais, um cenário semelhante deverá se desenvolver para o Brasil, de acordo com que a pandemia do Coronavírus toma proporções maiores em solo brasileiro”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

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