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Dólar dos EUA derrubou preços do frango, diz FAO

Ao atingir pouco mais de 214 pontos, o Índice de Preços dos Alimentos da FAO (FFPI, na sigla em inglês) do mês de janeiro de 2012 voltou a apresentar leves sinais de reversão


Ao atingir pouco mais de 214 pontos, o Índice de Preços dos Alimentos da FAO (FFPI, na sigla em inglês) do mês de janeiro de 2012 voltou a apresentar leves sinais de reversão.

Isso, porém, não se aplica às carnes, cujos preços permanecem em relativa estabilidade desde abril de 2011. Em janeiro, conforme a FAO, ficaram pouco acima dos 178 pontos, aumentando cerca de meio por cento em relação a dezembro.

Mas os preços dos vários tipos de carne evoluíram em diferentes direções: frente à expectativa de aumento das importações chinesas, a carne suína aumentou 2,8%. E o preço da carne bovina permaneceu estável, mas em um nível relativamente elevado, indicativo de que o abastecimento deve continuar ajustado.


Entre as três, a carne de frango foi a única a registrar declínio de preços: na média, 1% a menos que em dezembro. “Influência pela força do dólar dos EUA em relação às moedas de outros países exportadores, em particular o Brasil”, explica a FAO.

O FFPI da FAO ainda mostra que, em comparação a janeiro do ano passado, só as carnes fecharam o primeiro mês de 2012 com evolução positiva de preços (+7%), porquanto o Índice Geral e o índice relativo especificamente aos grãos regrediram 7,3% e 9%, respectivamente.


Mas isso só é válido para um curto espaço de tempo. Pois, por exemplo, em comparação à média anual de 2001, os preços dos grãos aumentaram 162%, enquanto o Índice Geral teve evolução de 138%. Já os preços das carnes aumentaram menos de 90%.




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