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Doux Frangosul ameaça cortar investimentos no Rio Grande do Sul

A indústria de carne suína e de aves do Rio Grande do Sul também vai pressionar o governo gaúcho


A indústria de carne suína e de aves do Rio Grande do Sul também vai pressionar o governo gaúcho para que revise a restrição no uso de créditos de ICMS pelas empresas exportadoras, imposta por decreto. O argumento mais forte para algum tipo de recuo do Palácio Piratini virá da Doux Frangosul, de Montenegro (RS).

A empresa, maior exportadora de aves e suínos do Rio Grande do Sul, ameaça levar para outro estado um investimento de R$45 milhões, que criaria cerca de 350 novos empregos. A empresa cogita levar a produção para Mato Grosso do Sul, onde tem uma planta de abate que também produz cortes, ou construir uma nova unidade em outro estado.

Caso não ocorram avanços, a Doux também pode recorrer a demissões. O setor de avicultura e suinocultura estima em R$ 50 milhões de valores devido pelo governo às empresas neste ano.

Os créditos de ICMS da Doux foram gerados pela exportação. Ano passado, a companhia teve uma receita de R$ 1,6 bilhão, sendo que 78% deste valor teve origem em vendas para o mercado externo. Em 5 unidades (no Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul) a companhia abate por dia cerca de 1 milhão de frangos, 3 mil suínos e 20 mil perus.

A empresa lembra que, de acordo com a legislação, o ICMS pago na elaboração do produto final a ser exportado deve ser revertido em créditos mensais para as companhias.

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