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Drones podem combater gafanhotos

Caso os insetos cheguem ao Brasil, empresa disponibilizou equipamento ao Mapa


Foto: Eliza Maliszewski

Com a chegada do frio e da chuva ao Rio Grande do Sul a nuvem de gafanhotos não avançou e segue sobre Corrientes, na Argentina. Por lá o clima também é adverso para os insetos. 

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) realizou aplicação de agrotóxicos na área onde os insetos estavam. Por via aérea e terrestre, as ações conseguiram reduzir em 20% a nuvem. Mesmo assim a fronteira segue sendo monitorada.

A empresa catarinense Agrize colocou seus drones à disposição do Ministério da Agricultura brasileiro caso a praga chegue ao Brasil. Para o combate aéreo é recomendado identificar os pontos de reprodução dos gafanhotos, fazendo o monitoramento para depois iniciar o controle químico nas fases iniciais da praga. 

De hábitos alimentares noturnos, os gafanhotos podem instalar-se numa região para se alimentar, possibilitando a contenção do grupo e da reprodução. “As pulverizações aéreas por drones podem ser realizadas em pontos específicos onde houver maior concentração dos insetos, reduzindo riscos e aumentando eficiência de controle” diz Gustavo Bachmann, engenheiro agrônomo e piloto. 

As aeronaves remotamente pilotadas têm a capacidade de realizar operações mesmo durante a noite, pois contam com tecnologia capaz de detectar as variações do solo e desviar de obstáculos de forma automática. Além disso, os drones são equipados com lanternas que auxiliam os operadores no controle do campo de visão.
 

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