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E se houver lockdown de novo?

Diversas regiões têm apresentado aumento dos casos de contágio e o risco existe


Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (17.11) alguns empacotadores começaram a manifestar preocupação com a eventual necessidade de “lockdown” (fechamento total ou parcial dos estabelecimentos de comércio e serviços para conter a pandemia de COVID-19) em alguns estados do Brasil. A informação é do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), entidade mais representativa do setor no País.

“Ao que tudo indica, diversas regiões têm apresentado aumento dos casos de contágio e o risco existe. Se isso ocorrer, não será improvável que novamente o consumo volte a aumentar. Neste caso, de onde tirar Feijão para qualquer demanda maior? Não há resposta para esta pergunta. Mas é uma variável que todos precisam colocar no radar”, aponta o Instituto, que é comandado pelo presidente Marcelo Eduardo Lüders.

SITUAÇÃO DO MERCADO

Ainda de acordo com o Ibrafe, sem novas valorizações no mercado, mas com negócios acontecendo todos os dias, tanto de Feijão-carioca de produtores quanto também dos especuladores, o mercado vai fluindo na medida que há compradores dispostos a comprar nos níveis atuais, que chegam a R$ 290 no estado de São Paulo. 

“Como uma parte importante da safra de São Paulo é colhida agora em novembro, o fato de os preços estarem estáveis demostra que, no máximo, a oferta atual se mantém abaixo, mesmo de uma demanda pequena. Alguns compradores foram até suas bases para votar e ver a família e agora estão retornando para as áreas de produção”, conclui o informe do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses.

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