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EBDA intensifica capacitação aos agricultores familiares

A proposta é melhorar as condições sociais e econômicas das famílias rurais


Com iniciativas inovadoras e processos educativos, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), intensifica, na próxima semana, a capacitação aos agricultores familiares das regiões de Irecê e Cruz das Almas. No Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território de Irecê (Centrefertil), em Irecê, 15 agricultores participam, de terça a sexta-feira (17-20), do Curso de Laticínios com Leite Bovino, quando vão receber orientações sobre iogurtes, bebidas lácteas, pasteurização lenta, queijos (mussarela, de coalho, frescal, requeijão goiano, ricota, pettit-suisse), bezerrita e licor.

As aulas serão ministradas pelo chefe do Centrefertil, Raimundo Luiz Silva Rocha, e pelos técnicos José Maurício Lopes e Durvalina Silva Limeira, que dividiram o conteúdo em teórico e prático com os temas: qualidade do leite, coleta higiênica do leite, desenvolvimento de bactérias no leite, efeito da temperatura e zoonoses transmitidas pelo leite cru.

“A proposta é melhorar as condições sociais e econômicas das famílias rurais, adotando alguns princípios, a exemplo da preservação e conservação dos subsolos, rios e riachos, seguir um novo enfoque tecnológico de convivência com o semiárido e oferecer educação contextualizada”, disse Raimundo Rocha.

Mais 40 agricultores familiares dos municípios de Castro Alves, Santa Terezinha, Itatim e Rafael Jambeiro irão participar de uma capacitação na Embrapa Mandioca e Fruticultura, promovido pela EBDA, através do Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território do Recôncavo (Centrefruti), na próxima quinta-feira (19).

Durante a capacitação serão mostradas as tecnologias utilizadas na aplicação da manipueira (água da mandioca), na agricultura e pecuária, transformando-as em adubo e ração animal. A manipueira é um resíduo do processo de industrialização artesanal e tecnificado da raiz de mandioca, de cor amarelada, resultante da prensagem da raiz, durante o processo de fabricação da farinha e do amido.

“A manipueira é um resíduo muito poluente, por isso é importante ensinar aos agricultores a utilizarem esse resíduo líquido na adubação e alimentação bovina, dar um destino útil e evitar a poluição dos subsolos, rios, riachos”, comenta o chefe da Centrefruti, Valmir Pereira de Lima. A engenheira agrônoma do escritório regional de Castro Alves, Tâmara Barreto, é a responsável pela condução e mobilização dos agricultores.

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