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Edição genética pode mudar o mundo, diz pesquisador

"A edição de genes é uma maneira mais barata, rápida e precisa de reparar um problema"


O pesquisador holandês da Universidade de Wageningen, John van der Oost, afirmou que a edição genética é uma técnica que pode ser usada para ajudar a “mudar o mundo”. De acordo com ele, os estudos da sua universidade mostraram que a expectativa para os usos dessa tecnologia é animadora, mesmo com a nova regulamentação da União Europeia limitando a sua aplicação. 

"A edição de genes é uma maneira mais barata, rápida e precisa de reparar um problema. Isso acelera a evolução de um gene, mas ainda precisamos ser precisos. O processo foi bem-sucedido em bactérias, fungos, algas e plantas. Continuamos a fazer pesquisas na esperança de encontrar uma cura para algumas doenças genéticas humanas”, disse. 

Segundo o especialista, a edição de genes funciona identificando primeiro uma cadeia de DNA alvo para uma característica específica ou doença. Sendo assim, uma molécula guia sintética projetada especificamente encontra a fita de DNA alvo, então uma enzima corta a fita de DNA alvo e a substitui por uma saudável.  

“Embora certamente precisemos de mais tempo para analisar cuidadosamente o impacto potencial da decisão, é óbvio que sujeitar as plantas obtidas usando os mais recentes métodos de melhoramento de plantas à legislação OGM da UE proibirá consumidores europeus, produtores, pesquisadores, empreendedores de acessar os benefícios dessas inovações. 

Martin Brudermueller, diretor executivo da BASF, afirmou que a empresa praticamente descartou a possibilidade de reprodução genética depois que a União Europeia decidiu que a tecnologia deveria ser regulamentada como os transgênicos. “Como administramos uma plataforma global, isso significaria que basicamente essas aplicações desses instrumentos não seriam usadas na Europa e na Alemanha. Portanto, no geral, isso não nos afeta muito como uma empresa, mas como europeu eu estou preocupado com o que isso significa para os europeus”, afirma.

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